terça-feira, 21 de julho de 2009
Coloquei 'The Killers' pra baixar, preciso do meu antigo computador com no place that far (rimou, haha). E ontem, enquanto minha mãe assistia Fantastic Four e eu ouvia Patience, fui deixando 'Miserable at best' carregando. Agora me diz, pra quê?
Neve, piano e despedidas. E mãos dadas.
Deu vontade de abraçar meu monitor, dar beijinhos açucarados e jogar um feitiço do amor. Se eu fosse fazer a lista das músicas que estão me deixando gay, meu deus, nunca ia acabar. Culpa de pessoas tipo Axel Rose, Juliet Simms. Odeio todos.
E tenho uma inveja mortal. Quero ser igual. Aaaaaaah...
13:58
domingo, 19 de julho de 2009
so good night, good night, good night
Eu ouço dados baterem num copinho de metal e a voz do Adam Levine cantando (música, vide titulo). Depois de dormir durante 13 horas, o domingo começa a parecer cada vez mais deprimente. Eu odeio domingos.
Logo depois da auto-escola, provavelmente, vou deitar naquele sofá branco, de calça jeans, camiseta e meias, enquanto sinto aquele perfume. Vou rir por algum motivo e querer ficar ali para sempre. Existem coisas com que eu não consigo enjoar.
16:52
Post roubado do Stop the revolution.
A pergunta do dia é: você já se apaixonou?
Não amar, amar é algo que é totalmente diferente, ou deve ser, enfim. De ver luzinhas coloridas quando a pessoa está ali na sua frente, achar engraçado qualquer merda que ele diz, morrer se ele sorrir pra você ou morrer ainda mais se ele beija a sua bochecha, corar como nunca corou antes se ele reparar na blusa que você gosta só por que é da cor favorita dele, ouvir coisas como
roxette,
savage garden,
whitney houston e
mariah carey sem ter medo de ser brega. E sonhar. Claro! Qual a graça de se apaixonar sem sonhar com aquele beijo que jamais aconteceu, aquele trabalho em grupo que terminava com uma carta de amor, mas que na verdade terminou com o professor dizendo que faltava explicar qualquer assunto sem importância naquele momento, mas que valeria dois pontos na sua prova.
Pode-se dizer que eu estou assim agora. E, sem entrar em mais detalhes, eu sinto todas essas coisinhas esquisitas que fazem tudo parecer mais confuso e, ao mesmo tempo, doce. Sinto isso o tempo todo.
É engraçado. Eu nunca vi muitos lucros em estar apaixonada por alguém. Você sofre, chora, se lamenta, se culpa, parece que o mundo vai cair na sua cabeça. Enquanto você lê romances àgua-com-açucar no sábado à noite (pensando nele, obviamente), você sabe que ele tá numa boate da vida, pagando de gatinho e ficando com geral.
MEU DEUS, É A MORTE.
Fala sério, eu sei que é. Você se sente a feia da feiolândia e começa o 'programa de gordinha tensa sábado a noite em dia de fossa'.
E você reza pra que chegue a segunda-feira. Meus deus, você ama a segunda-feira. Aquele instinto Garfield desaparece, só por que você vai vê-lo ali, sentado na sua frente. E parece que o cabelo dele está mais brilhoso ou a pele dele está mais morena. Será que ele foi pra praia? Será que ele mudou de shampoo? Será que ele pensou em você no sábado? Ou no domingo? Será que ele vai sorrir pra você? MEU DEUS, será, será, será?
E sabe o que é pior?
Ele sorri.
Ele devia morrer, queimar no mármore do inferno. Por que diabos o sorriso dele te provoca aquelas reações?
A aula passa. Você sabe que aquela matéria vai cair na prova, você sabe que o professor te odeia, você sabe que devia entender tudo aquilo. Mas, você está prestando atenção na sua matéria favorita, aquela que você entende melhor do que ninguém. Ele é a sua matéria favorita, a única coisa que consegue fixar sua atenção (com exceção das lojas do shopping, mas, você ainda acha que prefere pensar nele do que gastar dinheiro com roupas novas, e a verdade é que prefere sim). E você se sente roubada.
Ele roubou tudo, sem ao menos saber.
A aula acabou. Você presta atenção ao professor fazendo a chamada e ouve o nome dele, tentando conter o suspiro. O nome dele é lindo. Os sobrenomes se encaixam, tudo combina. O nome dele pode ser Ariosvaldo, mas é ele. O
seu Ariosvaldo.
E você ouve 'a voz':
'até amanhã!'
Você chega em casa ainda anestesiada pelo 'até amanhã' que ele te deu. Em menos de 24hrs, você vai vê-lo de novo e tudo vai voltar a ser patético, doce, lindo, apaixonante. E você sabe que não vai conseguir esperar por tanto tempo.
E vai dormir.
Como alguém se sente tão ansiosa pra dormir?
Você.
Por quê você sabe que vai sonhar com ele. E você sabe que sempre existe um
amanhã...
16:10
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Lembrei, repentinamente, do dia em que eu perdi a chave da
minha casa em Dublin. Foi a minha primeira chuva lá.
Eu me sentei no banco, observando os pingos caindo no capô do micra azul, enquanto o vizinho do lado entrava/saia. Ele era, para mim, um tipo de garoto da parada (Gabi, você entende). Eu lembro que ele me observou, tremendo de frio, com um guarda-chuva aberto e sentada num banco de pedra. Ainda bem que eu sou boa com olhares.
Eu sempre o encontrava no ônibus. Lembro do dia que ele estava lendo um livro sobre Istambul. Mil coisas passaram na minha cabeça. Eu podia criar um livro inteiro apenas com esses pensamentos.
Admiro meu esforço em ler 'Dublinenses', por exemplo e me deparar com minha caixinha interna de lembranças dizendo 'eu já passei por ai'. Mas, como diria o Júlio: 'Wow,eu sabia do seu potencial masoquista,mas não desconfiava que chegasse a essa dimensão.'
16:29
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Biografia.
Heloíza, 18 anos e meio. Heloíza assim mesmo, com z. O que posso fazer? Venho de uma familia de pecúliares. Sonhei minha vida toda. Realizei. E agora não sei mais com o que sonhar. Talvez em (re)realizar. Mas, teria o mesmo gosto?
Me disseram que eu tinha cara de Amanda. Não sei se é verdade, mas eu sorri. Já achei me perder num lugar desconhecido algo realmente bom. Já quis chorar e não consegui. Já quis chorar e não consegui. Senti um abraço que valeu por toda uma vida. Ou melhor: quatro. E dois desses abraços vieram de pessoas chamadas 'Daniel'. E apenas um deles não foi esse ano.
Eu adoro chuva. E imitar a Hayley Williams. Cantando 'Fences', de preferência. Eu quase chorei ao entrar numa ex-prisão. Tenho um milhão de cadernos diferentes, onde anoto coisas diferentes, com sentidos diferentes. Estou com dor de cabeça. Já torci meus dois tornozelos. Comecei a colecionar ovelhas. Tenho cinco de pelúcia, fora chaveiros, lápis e canetas. Ainda choro assistindo 'Bela Adormecida'. E 'E o vento levou...'. A música que eu mais estou escutando no momento é 'Bless the broken road'. Ela toca no filme da Hannah Montana. Um bom filme. Eu não tenho filme favorito.
Adoro colagens. Faço em cadernos, papéis, portas, armários. Mas eu queria mesmo era fazer uma colagem da minha própria vida.
14:36