no surprise here
Heloíza Montenegro Barbosa, 19 anos de idade, estudante. Minha vida pode ser quase toda guardada em uma caixinha de biscoitos franceses ou retratada em uma música do pearl jam. Aquariana, formada de mil metades: a metade estudiosa, a metade preguiçosa. A metade moderna, tecnologica, outra metade retrô, clássica. A metade tagarela, a metade quieta. A metade forte, a metade sensível. Amo ornitorrincos, cavaleiros do zodiaco, hayao miyazaki, jane austen, dvd's, livros antigos, bichos de pelúcia, edredons, caveiras, cadernos e chocolate branco. E , se quiser mesmo saber, eu só sei ser feliz assim.
domingo, 19 de julho de 2009
Post roubado do Stop the revolution.
A pergunta do dia é: você já se apaixonou?
Não amar, amar é algo que é totalmente diferente, ou deve ser, enfim. De ver luzinhas coloridas quando a pessoa está ali na sua frente, achar engraçado qualquer merda que ele diz, morrer se ele sorrir pra você ou morrer ainda mais se ele beija a sua bochecha, corar como nunca corou antes se ele reparar na blusa que você gosta só por que é da cor favorita dele, ouvir coisas como
roxette,
savage garden,
whitney houston e
mariah carey sem ter medo de ser brega. E sonhar. Claro! Qual a graça de se apaixonar sem sonhar com aquele beijo que jamais aconteceu, aquele trabalho em grupo que terminava com uma carta de amor, mas que na verdade terminou com o professor dizendo que faltava explicar qualquer assunto sem importância naquele momento, mas que valeria dois pontos na sua prova.
Pode-se dizer que eu estou assim agora. E, sem entrar em mais detalhes, eu sinto todas essas coisinhas esquisitas que fazem tudo parecer mais confuso e, ao mesmo tempo, doce. Sinto isso o tempo todo.
É engraçado. Eu nunca vi muitos lucros em estar apaixonada por alguém. Você sofre, chora, se lamenta, se culpa, parece que o mundo vai cair na sua cabeça. Enquanto você lê romances àgua-com-açucar no sábado à noite (pensando nele, obviamente), você sabe que ele tá numa boate da vida, pagando de gatinho e ficando com geral.
MEU DEUS, É A MORTE.
Fala sério, eu sei que é. Você se sente a feia da feiolândia e começa o 'programa de gordinha tensa sábado a noite em dia de fossa'.
E você reza pra que chegue a segunda-feira. Meus deus, você ama a segunda-feira. Aquele instinto Garfield desaparece, só por que você vai vê-lo ali, sentado na sua frente. E parece que o cabelo dele está mais brilhoso ou a pele dele está mais morena. Será que ele foi pra praia? Será que ele mudou de shampoo? Será que ele pensou em você no sábado? Ou no domingo? Será que ele vai sorrir pra você? MEU DEUS, será, será, será?
E sabe o que é pior?
Ele sorri.
Ele devia morrer, queimar no mármore do inferno. Por que diabos o sorriso dele te provoca aquelas reações?
A aula passa. Você sabe que aquela matéria vai cair na prova, você sabe que o professor te odeia, você sabe que devia entender tudo aquilo. Mas, você está prestando atenção na sua matéria favorita, aquela que você entende melhor do que ninguém. Ele é a sua matéria favorita, a única coisa que consegue fixar sua atenção (com exceção das lojas do shopping, mas, você ainda acha que prefere pensar nele do que gastar dinheiro com roupas novas, e a verdade é que prefere sim). E você se sente roubada.
Ele roubou tudo, sem ao menos saber.
A aula acabou. Você presta atenção ao professor fazendo a chamada e ouve o nome dele, tentando conter o suspiro. O nome dele é lindo. Os sobrenomes se encaixam, tudo combina. O nome dele pode ser Ariosvaldo, mas é ele. O
seu Ariosvaldo.
E você ouve 'a voz':
'até amanhã!'
Você chega em casa ainda anestesiada pelo 'até amanhã' que ele te deu. Em menos de 24hrs, você vai vê-lo de novo e tudo vai voltar a ser patético, doce, lindo, apaixonante. E você sabe que não vai conseguir esperar por tanto tempo.
E vai dormir.
Como alguém se sente tão ansiosa pra dormir?
Você.
Por quê você sabe que vai sonhar com ele. E você sabe que sempre existe um
amanhã...
16:10