Heloíza Montenegro Barbosa, 19 anos de idade, estudante. Minha vida pode ser quase toda guardada em uma caixinha de biscoitos franceses ou retratada em uma música do pearl jam. Aquariana, formada de mil metades: a metade estudiosa, a metade preguiçosa. A metade moderna, tecnologica, outra metade retrô, clássica. A metade tagarela, a metade quieta. A metade forte, a metade sensível. Amo ornitorrincos, cavaleiros do zodiaco, hayao miyazaki, jane austen, dvd's, livros antigos, bichos de pelúcia, edredons, caveiras, cadernos e chocolate branco. E , se quiser mesmo saber, eu só sei ser feliz assim.

Sabe quando você ouve uma música e cria um clipe todo na sua cabeça? Um clipe melhor do que os do Marc Webb (escolhi só um, meu favorito) onde, normalmente, você é o personagem principal.
Aconteceu isso comigo desde a primeira vez que eu ouvi Kelsey, do Metro Station.

Pra mim, MS é mais que a banda do meio-irmão da Hannah Montanna. Tem toda uma história por trás deles pra mim.
Todos os dias, eu acordava religiosamente às 5:30 da manhã em Dublin. Pegava as roupas escolhidas na noite anterior, tirava o casaco e a meia, os produtos de beleza/higiene e ia pro banheiro. Ligava o aquecedor no 5, esperava a àgua cair pela banheira e descer pelo ralo, criava coragem para me despir e entrar no banho. Me vestia no próprio banheiro, ia pro quarto, ajeitava a cama e, aproximadamente às 6:20, eu descia pra tomar café. Sozinha. Normalmente, a Caroline acordava às 8hrs. O horário que eu saia.
Colocava a àgua pra esquentar, as torradas na torradeira e ligava a TV. Ficava passando os canais compulsivamente, enquanto tomava Edward Tea com leite, torrada com manteiga e comia biscoitos. E, algumas vezes, assistia clipes matinais. Clipes de manos do rap, MTV hits da vida. O único clipe que eu gostava de assistir era Shake It, do MS. A música era viciante e me animava. Fora que passava quase todos os dias! Eu dançava em volta da mesa da cozinha, rebolava e me sentia animada para ir pra aula naquele frio mortal. Voltei ao Brasil decidida à ouvir.
Foi ai que eu ouvi Kelsey. Ela batia perfeitamente com muitas coisas. Baixei a versão ao vivo, acústica e resolvi ver os dois clipes.
número 1/número 2
O primeiro tem mais relação com a letra. O segundo é muito fantasma da ópera, apesar de ser mil vezes melhor (junto com a PÉSSIMA intepretação do Mason Musso. Alou, sou mais o seu irmão).
Mas nenhum dos dois é o MEU clipe de Kelsey.
Kelsey não é tipo 'Into Your Arms' do The Maine. Nesse caso, parece que música e clipe foram feitos juntos. Eu só passei a prestar atenção neles após esse clipe.
EU QUERO MEU CLIPE DE KELSEY.