no surprise here
Heloíza Montenegro Barbosa, 19 anos de idade, estudante. Minha vida pode ser quase toda guardada em uma caixinha de biscoitos franceses ou retratada em uma música do pearl jam. Aquariana, formada de mil metades: a metade estudiosa, a metade preguiçosa. A metade moderna, tecnologica, outra metade retrô, clássica. A metade tagarela, a metade quieta. A metade forte, a metade sensível. Amo ornitorrincos, cavaleiros do zodiaco, hayao miyazaki, jane austen, dvd's, livros antigos, bichos de pelúcia, edredons, caveiras, cadernos e chocolate branco. E , se quiser mesmo saber, eu só sei ser feliz assim.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
doe sangue e me dê seu telefone
Ontem, quando já estava no banco de trás do carro, à caminho do aerporto, percebi que havia esquecido meu celular.
E o MP4.
Comecei a pensar. E pensar. E pensar. Como diabos eu ia conseguir aguentar uma viagem até a UFPE (e voltando da UFPE) sem ao menos uma musiquinha pra escutar?
Era a única coisa que eu pensava.
Consegui chegar na UFPE. Desci do ônibus, pronta pra andar mais do que eu queria. Mas nem precisei. Encontrei D. e cia. no restaurante, estudando Computação. A primeira frase foi 'você esqueceu o celular!'.
Sorri e dei de ombros.
Eu sabia que havia esquecido. E sofri muito com isso, acreditem se quiser.
Enquanto ele estudava, capturei o Iphone, com um sorriso. Eu precisava ouvir alguma coisa. Qualquer coisa.
Tudo resumia-se a músicas de Guitar Hero, Iron Maiden e 3 Doors Down. Ainda achei algum Bon Jovi perdido e repeti Brave New World umas 4 vezes.
Mas o Iphone, ele, o Ipod tiveram que ir embora. E eu fiquei lá, esperando por algum telefone ou MP4 que caisse do céu. Lá do 3º andar do CFCH.
Resumindo:
06:05